sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Vegetarianismo - Dificuldades

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POR FAVOR, ONÍVOROS, LÊEM ESTE ARTIGO. EU IMPLORO!


As maiores dificuldades que vegetarianos encontram ao se tornar um esta relacionada ao meio social e a obtenção de comida fora, ou até dentro, de casa. Vamos começar com o meio social, que na minha opinião, é o mais alarmante.

Eu não sei o que acontece, mas parece que algumas pessoas tem certa dificuldade em aceitar o diferente. Parece que não suportam ver alguém não comer alimentos que a maioria come. E a reacção que tem esta relacionada ao deboche, ao insulto, e, principalmente, a ignorância. O pior é que essa atitude não se reflecte apenas sobre os vegetarianos, mas em qualquer um que procure uma identidade, que busque por sua própria imagem e por seus próprios pensamentos e ideais.

Por que que vocês, onívoros, não procuram estudar pelo menos um pouquinho sobre o vegetarianismo antes de criticar essa dieta e os vegetarianos? Assim poderão discutir sobre o assunto de igual para igual, sem preconceitos. Apesar de termos escolhido viver dessa forma, não merecemos ser tratados de maneira tão desagradável. Se você não é vegetariano e nem conhece um, provavelmente não entende o que estou dizendo. Mas, quem é vegetariano sabe do que estou falando. E se você conhece algum vegetariano, reflicta se não o esta insultando, magoando. Procure pesquisar mais sobre o assunto e os motivos de seu conhecido ter optado por essa dieta. Você não precisa se tornar um vegetariano para entender o que ele sente.

É claro que uma brincadeira de vez em quando é aceitável. Mas muita brincadeira acaba, mais cedo ou mais tarde, irritando.

A segunda dificuldade encontrada pelos vegetarianos é a procura por comida. Os onívoros não percebem, mas tem uma mania de colocar carne em tudo que aborrece profundamente os vegetarianos. É incrível. Tem restaurantes que até em saladas inventam de por frango, presunto. O caldo de carne também entra em muitas receitas. E como saber se aquele bolinho de queijo não foi fritado com óleo de gordura animal? Quando se trata de algum salgado de queijo, geralmente vem acompanhado com algum presunto.

Nos restaurantes, nos shoppings, nas cantinas, nas padarias, na casa dos parentes... Quase em todos os lugares praticamente há pouquíssimas ou até nenhuma opção de comida para os vegetarianos. E, enquanto as pessoas não tomarem consciência de que há gente que não come presunto, ou pior, que presunto É carne, teremos que passar por essas dificuldades. E por hora o jeito é sair de casa preparado, com sempre um pacote de biscoito, uma farofa rica em proteína ou uma caixinha de leite de soja, por exemplo.

E se para encontrar alimentos sem carne já é difícil, imagine para os vegetarianos estritos como deve ser quase impossível achar algo sem ovos, nem leite e seus derivados.

Encerro este post dando algumas fontes sobre vegetarianismo que indico tanto para vegetarianos quanto para onívoros.

Fontes sobre vegetarianismo


Livros: Alimentação sem carne e Virei vegetariano e agora? do nutricionista Eric Slywitch.

Filmes: Terráqueos, A carne é fraca e Não Matarás.

Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vegetarianismo
         http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/
         http://www.svb.org.br/vegetarianismo/

OBS: Todos os três filmes estão disponíveis no YouTube. Os sites, para quem não confia nos links, são Wikipédia, Vegetarianismo e Sociedade Vegetariana Brasileira. Boa pesquisa.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Por que NÃO COMER carne?

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Existem vários motivos que podem levar uma pessoa a deixar de consumir carne. Eu comentarei resumidamente alguns deles abaixo.

ÉTICA
O principal factor que leva um vegetariano se tornar um é devido aos animais. O sofrimento desses bichinhos antes e durante o abate, as péssimas condições em que eles vivem, a vida curta sem amor e carinho que levam atingem algumas pessoas de tal forma que acaba se tornando quase impossível delas voltarem a comer carne novamente. Essas pessoas são atingidas de maneira irreversível por não se conformarem com tal realidade. Quando afectadas dessa maneira podem até deixar de gostar do sabor da carne ou até sentir nojo desta.

SAÚDE
O segundo principal motivo para virar vegetariano é a saúde já que a dieta vegetariana é considerada por muitos especialistas mais saudável do que aquela com carne. A dieta vegetariana equilibrada diminui os riscos de doenças cardiovasculares e alguns tipos de Câncer, além de ajudar a manter o colesterol. Isso se explica talvez pelo fato de termos que buscar outras fontes de alimentos para suprir todos os nutrientes necessários. Porém, nem todos os vegetarianos são saudáveis. A dieta vegetariana será saudável se bem planejada e variada.

MEIO AMBIENTE
Outro motivo seguido por vegetarianos é o meio ambiente. Pode não parecer, mas a pecuária causa um grande desastre ambiental e foi considerada mais poluente do que os veículos devido as queimadas realizadas para obtenção de pastos. Além disso, o gado gasta mais água e combustíveis fósseis para o transporte do que as plantações. Sem contar que para criar o gado é preciso alimentá-lo com grãos, para só então servir de alimento para o homem. Com os grãos usados para alimentar a pecuária daria para acabar com a fome no mundo.

OUTRAS RAZÕES
Alguns outros motivos é o pacifismo, já que muitos acreditam que o consumo de carne torna as pessoas mais agressivas e que a guerra só terminará com o fim dos abatedouros. Há também algumas religiões como o Budismo e o Hinduísmo que incentivam o vegetarianismo. Algumas pessoas também que simplesmente não gostam de carne e outras que seguem conceitos filosóficos.

Enfim, razões para se tornar vegetariano é o que não falta.

Mas, e quais as razões para se comer carne?

Por que COMER carne?
Resposta: Porque é gostoso.

Hum. Se fizéssemos tudo o que achamos "gostoso" ao invés do que achamos certo, como estaria a nossa sociedade actual? Como está a nossa sociedade actual?

Pensem nisso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vegetarianismo - Definição

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Depois de colectar diversas informações em livros, filmes, textos e experiências próprias, decidi escrever aqui no blog sobre a dieta Vegetariana. Mas, antes de generalizar o assunto, há a necessidade de se explicar o que realmente é o Vegetarianismo.

Uma pessoa vegetariana é aquela que abandona a prática de consumir qualquer tipo de carne, seja ela carne de porco, de boi, frango, peixe, frutos do mar. Apenas isso. Não é necessariamente alguém que se alimenta apenas de verduras e legumes, como a maioria pensa.
Dentro desse contexto existem grupos específicos de vegetarianos. Os chamados Semi-Vegetarianos são aqueles que consomem apenas a carne branca (frango e peixe), abandonando a vermelha. Alguns especialistas não os consideram vegetarianos. Já os Ovolactovegetariano é aquele que deixa de consumir todo tipo de animal, mas continua consumindo seus derivados. Os Lactovegetarianos, além da carne, também deixam de lado os ovos. E por fim temos os Vegetarianos Estritos e os Veganos, que não consomem nenhuma carne e seus derivados. A diferença entre esses dois últimos é que os Veganos também não usam vestimentas feitas com pele de animal e produtos testados em animais. Porém, essas definições não são uma regra a ser seguida.

 

sábado, 15 de outubro de 2011

A arte de reclamar

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Sou uma pessoa que reclama muito. Nem sei como os outros conseguem me aturar. As vezes eu tento evitar, mas é difícil! Eu reclamo de fome, de sono, de sede, de frio, de calor, de barulho, de dor de cabeça, de dor na perna, de dor no braço, de dor nas costas, de dor no tórax (mais essa agora para completar as minhas dores semanais), da chuva, do sol, da minha irmã... enfim, eu mataria vocês de tédio se escrevesse aqui tudo o que reclamo todos os dias. Por isso digo que deve ser muito duro ter que conviver comigo. Minha família já esta acostumada, já faz 16 anos que me aturam. O que não entendo é como meus amigos conseguem me aguentar. Eles poderiam desistir de mim a qualquer momento, não é mesmo. Coitados...

Agora eu inventei novas coisas para reclamar, que curiosamente não substituem as demais apenas acrescenta mais reclamações a lista, de assuntos que até o ano passado eu não tinha nenhuma ideia formada. Reclamações como do governo, dos jovens, dos adultos, da mídia, da moda, da sociedade, da humanidade, até o verão não escapou das minhas reclamações. Eu sei que ficar reclamando e reclamando não vai mudar nada, mas é que eu estou extremamente revoltada, sabe? Não consigo ficar quieta e aceitar. É por isso que criei este blog. "Para soltar os cachorros", digamos assim, para dividir minhas ideias, e minhas reclamações, com outras pessoas.

Bem, é isso. Eu estava meio sem ideias esta semana, um tanto desanimada. Assunto não falta para falar, o que falta é vontade para pesquisar sobre os assuntos e escrever um bom texto. Ai, ai. Não é fácil ser adolescente. Aff. Estou reclamando de novo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A leitura dos jovens

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Ultimamente pude notar muitos adultos criticando os livros que os jovens andam lendo, fato que eu considerei muito irónico já que os próprios adultos estão lendo tanta besteira quanto os adolescentes. É só olharmos a lista de livros mais vendidos da revista Veja onde há uma só para livros de auto-ajuda. Para que ler tantos livros de auto-ajuda? Sem falar naqueles livros onde há uma imagem por página e uma frase de consolo em baixo. Incrivelmente culturais. Continuem assim, adultos cultos (claro que não são todos, há algumas excepções por ai).

Esta certo que os jovens também não estão lendo grandes coisas, mas ainda temos muito tempo para descobrirmos outros temas e diversificarmos nossa leitura. Livros voltados para o entretenimento (sempre tem um no top dez das livrarias) incentivam a leitura para futuramente buscarmos por outros autores de outras categorias. Por isso que ler livros como Harry Potter, Crepúsculo e Senhor dos Anéis, não é ruim. O que  é ruim é ler apenas livros desse tipo. É a mesma coisa que acontece na maioria das escolas. No ensino fundamental os professores costumam pegar livros divertidos para incentivar a leitura e para nos preparar para os livros mais puxados do vestibular que são dados no ensino médio.

Acho que já esta mais do que na hora dos adultos pararem de criticar a leitura dos adolescentes e começarem a analisar sua própria leitura. Como cobrar algo de seu filho que nem você mesmo faz? E, afinal, do jeito que esta o mundo hoje, você deveria estar agradecendo pelo seu filho estar lendo alguma coisa, porque, por pior que seja, ele aprende com a leitura o português.

E eu nem preciso comentar que os jovens andam lendo mais do que os mais velhos.



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

5 motivos pelo qual eu odeio o verão

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Antes de iniciar meu post gostaria de ressaltar que o texto seguinte se trata mais de um desabafo desesperado do que uma "matéria" organizada e planejada, como foram as demais escritas neste blog. 


1º: Pernilongo
Eu detesto  pernilongo (e quem gosta?) e é no verão a época do ano em que eles mais aparecem aqui no Brasil. No inverno é raridade você ver um pernilongo por ai, eu ainda não pesquisei o por quê disso, mas deve ter haver com a baixa resistência deles no frio, não sei. Só sei que odeio. Não suporto mesmo, ficar cheia de picadas, coçando, a noite aquele zumbido irritante... Eu respeito o máximo possível todos os seres vivos, mas aqueles que me irritam, não tem como ignorar. Minha mãe disse que quando eu nasci, no quarto do hospital, havia um monte de pernilongos, e que tiveram até que por aquelas cortinas para eu não ser picada. Acho que é dai que vem meu desespero por esses insectos. Esse talvez seja o principal motivo para eu não gostar do verão.

2º: Praia
Quando eu era criança eu gostava de praia. Eu fazia castelos de areia, pegava "jacaré" com aquelas pranchas, até cheguei a surfar mesmo uma vez. Só que agora, perdeu a graça, digamos assim. Quando penso em praia o que me lembra é sempre calor, sol escaldante, sem sombra, areia no corpo todo, água salgada que acaba com o cabelo, pele descascando, siri que pega seu pé, banheiro sujo, chuveiro com fila enorme, peixe com areia, pele melada por causa do protector solar, pernilongos, gente estranha te olhando semi nu, e mais mil motivos. O que gosto da praia é o mar, mas só para olhar, observar o sol se por, ouvir as ondas, sentir o cheiro salgado e fresco. O lado bonito e confortável da praia. Não num dia quente e lotado.

3º: Calor
Não gosto do verão por causa do clima quente, escaldante, infernal, sufocante. E com o aquecimento global a cada ano a temperatura aumenta mais. Não sei mais quantos anos conseguirei sobreviver aos verões que ainda virão por ai. Odeio aquele sol queimando nosso couro cabeludo, dourando nossa pele, nos fazendo suar, ficar fedidos. Nossa! Só fico imaginando como é pegar ónibus as três da tarde no verão! Choro só pensar. E ainda tem que tomar banho com água fria por que a água quente da mais calor ainda, e eu quase morro por causa do choque que da em mim quando entro debaixo da água gelada. Tenho que ficar uns cinco minutos gastando água que o mundo precisa para criar coragem de entrar debaixo do chuveiro.

4º: Gente Bronzeada
Outro factor que me irrita no verão é o fato de todo mundo, até os mais branquelos, ficarem bronzeados, do nada. É assustador, nem parece mais a mesma pessoa. E todos acham lindo, a sua pele também! Horas e horas afim tomando sol faz muuito bem mesmo para a pele, nem pode causar câncer de pele, manchas, ressecamento, futuramente ficará uma beleza. E o pior é que se você não ficar morena também você é considerado esquisita, antipática, anormal. Claro, porque ficar tomando sol é super divertido, ficar lá deitado reflectindo (deve ser a única época do ano que o povo pensa profundamente sobre algo), ai você acaba dormindo sem querer e, pronto, já fica todo vermelho. E o incrível é o que acontece depois, quando a pele começa a descascar, não dá nem para passar base. É uma beleza. Tomar sol e ficar moreno no verão é realmente algo muito útil mesmo.

5º: Roupa
Por fim, outra coisa que me irrita nessa estação, talvez seja até o que menos me afeta, é a roupa que todo mundo usa. As mulheres tem que usar roupa estampada, cheia de cores, com flores, cores vibrantes e sandálias. Já os homens tem que ser um short estampado, é lógico, uma camiseta branca, chinelos e óculos de sol. O pensamento que me vem a cabeça é que as pessoas não tem estilo próprio, apenas copiam a moda da estação, ou então os modelinhos da capricho, por exemplo. E só usam essas roupas no verão, o resto do ano são outras roupas por que são outras estações. "Ah, mas ta muito calor para ficar de ténis" É só não ir em lugares quentes! "Mas eu gosto de ir em lugares quentes" Mas eu não, então continuarei com minhas roupas de todo o ano.


Depois deste meu desabafo um tanto histérico, vocês já sabem um pouco mais sobre mim e sobre meus gostos. Eu evito seguir a moda, a não ser que eu goste daquela coisa que coincidentemente esta na moda. O relógio da Champion, por exemplo, eu tenho um e uso todos os dias (ta certo que eu não tiro da cor cinza), e ele esta na moda. É normal gostarmos de uma ou outra coisa que esta na moda, mas, virar um manequim desta estação, com tudo o que as revistas, a televisão, os eventos de moda dizem que esta na moda, já é exagero, a meu ver. Temos que criar nossa própria imagem, e não copiá-la de uma página de revista.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Selva de Concreto

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Devido ao sistema capitalista presente em nossa sociedade, a cidade se transformou numa selva, onde sobrevive apenas os mais fortes. Como eu havia dito no meu post anterior as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas e o capitalismo contribui significativamente com isso. As grandes diferenças sociais faz com que cada um se afaste cada vez mais do outro e acabe vendo a aproximação social algo de seu interesse ambicioso. Estamos afundando cada vez mais para a nossa origem, onde morávamos em selvas e lutávamos contra animais selvagens para poder sobreviver (sem querer desmerecer tais animais). Porém, desta vez, estamos lutando contra nós mesmos, sem uma pequena quantidade de solidariedade. Depois de profundas demonstrações dessa transformação em nossa sangrenta história, que se revela por meio de guerras, brigas políticas, inúmeras mortes, assassinatos em massa, tráficos de pessoas, escravidão, e muitos outros, esse egoísmo e insensibilidade esta se reflectindo nos cidadãos. E ao olharmos para atrás, que exemplo iremos pegar depois de tanta guerra, tanta corrupção, tanta sujeirada? E quando vemos algum país fazendo algo solidário, percebemos que não se trata de solidariedade, mas sim de puro interesse.

Não vemos mais as pessoas como nossos parceiros de mesma espécie, mas sim, como nossos inimigos, como se estivéssemos numa competição. Os vestibulandos olham os demais prestadores de vestibular como concorrentes de vagas, e não como lutadores que batalharam tanto quanto você. Os parceiros de trabalho não olham um para o outro como trabalhadores que passam por muitos problemas similares que os seus e sim como alguém que você deve fazer amizade para sair de vez em quando ou para conseguir uma promoção.

"Quanto mais velhos ficamos, menos amigos nós temos." Por que isso? Por que, quando estamos passando por uma situação difícil sempre recorremos aos nossos familiares mais próximos do que ao invés de um parceiro de trabalho? Por que não compartilhamos nossos verdadeiros sentimentos, não dizemos o que realmente pensamos para aqueles não muito próximos? Qual o problema de sermos verdadeiros? Por que aquele que diz a verdade é excluído da massa da sociedade? Será que a ética e os bons modos não estão nos tornando pessoas falsas e hipócritas? Todos agindo da mesma maneira, se vestindo da mesma maneira, fazendo as mesmas coisas! Sendo que na verdade temos cada um seus próprios pensamentos, sua própria opinião e seus próprios gostos. E, acima de tudo, sua própria identidade. Não deixe que a tomem de você. Esta mais do que na hora de sermos exactamente o que somos, e não o que os outros queriam que nós fossemos. Pensem nisso.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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Todo mundo é igual

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Você já parou e observou as pessoas ao seu redor? Analisou a sua aparência, o sei estilo, os seus movimentos, as suas expressões, as suas reações? É todo mundo igual. Todos, aparentemente, são da mesma forma. Um ou outro ás vezes se sobressai com um estilo diferente, pensando ser diferente dos demais, mas, inevitavelmente, esta copiando alguma moda. Na verdade, quando estamos cercados por pessoas e sós, tendemos a agir como todo mundo, dispersos pelos nossos próprios problemas. É uma ação inevitável, ditado pela sociedade a muito tempo. Descobri isso nas vezes que fui ao terminal de ônibus. Ficava observando as figuras que passavam por mim, todos agindo da mesma maneira. Os apressados apertavam o pé, ou até mesmo saiam correndo, sem se importar com os demais. Os perdidos olhavam sempre ao redor, a procura do ônibus correto, confusos no meio de tanta gente. Os já acostumados eram mais calmos, mas não por isso deixam de ser pensativos, todos muito individuais. As crianças eram as mais observadoras. Analisavam tudo e todos de forma curiosa.

Hoje em dia, até mesmo dentro de casa, as pessoas andam muito individualistas. Não sei se foi diferente no passado, ou se isso é uma característica própria do ser humano. Mas, acredito que deveríamos nos importar mais com os problemas dos outros, ser mais solidários e não apenas sentir dó. A grande maioria apenas pensa: "Ele(a) não faria a mesma coisa por mim". E por causa desse pensamento hipócrita deixam de ajudar. Se todos pensassem dessa forma, ninguém jamais faria alguma coisa pelo outro e todos apenas viveriam olhando para o seu próprio umbigo. As crianças famintas da África, podem talvez nunca me contribuírem, e não é por isso que não ajudarei elas.

Se as pessoas fossem menos hipócritas, a nossa sociedade teria menos conflitos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A morte

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A Morte Absoluta
Morrer.
Morrer de corpo e de alma.
Completamente.


Morrer sem deixar o triste despojo da carne,
A exangue máscara de cera,
Cercada de flores,
Que apodrecerão - felizes! - num dia,
Banhada de lágrimas
Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.


Morrer sem deixar porventura uma alma errante...
A caminho do céu?
Mas que céu pode satisfazer teu sonho de céu?


Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,
A lembrança de uma sombra
Em nenhum coração, em nenhum pensamento,
Em nenhuma epiderme.


Morrer tão completamente
Que um dia ao lerem o teu nome num papel
Perguntem: "Quem foi?..."


Morrer mais completamente ainda,
- Sem deixar sequer esse nome.


                                                                                                               Manuel Bandeira




Morte. Algo tão comum, tão presente em nosso cotidiano e ainda assim tão temida. Indesejada, receosa. Temos medo de morrer; os que não tem são loucos. Temos também medo que alguém próximo morra; somos egoístas. Não suportamos perder algo valioso, seja um objecto ou uma pessoa. Queremos tê-la ao nosso lado, em nossa companhia, em todo momento. Mas tudo que vem, se vai. O que nasce, também morre. É a lei, é o destino, já ta ditado. Não há como escapar.

Mas será assim tão horrível? Como será? Para onde será? E depois? Há depois? Como saber?
Em que confiar? Em que se entregar para crer cegamente? Em nada podemos confiar. Nada foi provado. Só uma coisa: que vamos morrer. Todos nós, a qualquer momento, em qualquer lugar, de qualquer maneira, para qualquer espaço. O que fazer? Esperar e, então, viver. Por que não? Não o passado, nem o futuro, só o presente, apenas o agora. Não custa nada. Respire mais fundo. Bata mais seu coração. Sinta mais a sua pele. Teste seus músculos. Depois os seus ossos. Solte os cabelos. Mostre seus dentes. Abra mais seus olhos. Ouça mais fundo. Pise com tudo. Aperte suas mãos. Estique suas costas. Dobre suas pernas. Erga-se. Sinta-se. Viva-se.

Só depois, bem depois, morra. Mas jamais, morra-se.  

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As crianças de hoje em dia estão me assustando

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Oi.

Como faço ainda o Ensino Médio, vejo sempre "crianças" em minha escola, se é que podem ser chamadas de crianças. Eu não sei vocês, mas na minha infância, que durou até os meus 14 anos (onde eu ainda brincava de agentes secretos), brincava na rua, assistia desenho animado, subia em árvores, me sujava toda... era uma completa muleca, por assim dizendo. E eu era muuito feliz. Além disso, não deixava de me arrumar, fazia mexas loiras no meu cabelo, comprava presilhas, passava gloss para sair, fazia desenhos nas unhas... acho que é só.

Mas o que importa é que a geração de 2000 para cá mudou sem que eu percebesse, o que só me assusta mais. Os que deveriam ser crianças viraram os pré-adolescentes e passaram a trocar as brincadeiras por conversas sobre vai saber o que (tenho medo de perguntar), os desenhos animados por programas da MTV, do Multishow, Malhação, Big Brother, e entre outros; roupas infantis foram trocadas por roupas juvenis, agora passam maquiagem e até usam sapato alto!

As crianças estão cada vez mais cedo se tornando imagens de adultos já formados, e o mais grave é que isso as afeta psicologicamente e até mesmo fisicamente. Ou seja, meninas andam menstruando prematuramente, ganhando pelos mais cedo, e o desenvolvimento dos seios se inicia aos dez anos, o que não acontecia a pelo menos vinte anos atrás. Já os meninos, se desenvolvem fisicamente um pouco mais tarde do que as meninas, porém a quantidade enorme de informações que adquirem na televisão e na internet são ainda mais preocupantes. Sobre essas informações acho que nem preciso dizer mais nada, vocês provavelmente já entenderam. 

Adriele Rossini, uma das monitoras do meu colégio que monitora os alunos do ensino fundamental 1 (de 6 a 10) e que constantemente mantém dialogo com os pequenos, se assustou com o comportamento avançado deles. Segundo ela, meninas dessa idade afirmam já terem "ficado" com sete meninos, vão a escola diariamente maquiadas e agem como se já fossem adolescentes, se ofendendo quando são chamadas de crianças. Já os meninos, são ainda mais preocupantes. Devido ao fácil acesso de informações pela televisão e pela internet, se relacionam com pessoas bem mais velhas em sites de relacionamentos e jogos online, adquirindo conhecimentos sobre o que não deveriam ainda saber. 

Outro fator que eu acredito influenciar muito essas crianças são as propagandas infantis de roupas, cada vez mais parecidas com peças juvenis, de sandálias que agora ganharam um "saltinho" e bonecas foram trocadas, pelas meninas mais velhas, por quits de maquiagem. E os garotos andam substituindo cada vez mais os carrinhos e bonecos de ação por vídeo games, computadores e jogos eletrônicos. 

E onde estão os pais nessas horas? nós perguntamos. Simples: estão trabalhando. Com o número de babás e empregadas diminuindo cada vez mais, as crianças mais novas têm que ir para a creche cada vez mais cedo, onde a aprendem da maneira mais correta: á base da sobrevivência, onde devem aprender em meio as outras crianças como agir, como se comportar. Com tantas crianças nas creches, as professoras e monitoras não conseguiram educar todas, o que na verdade os pais deveriam fazer.Deveriam, mas não podem. Não com o aumento dos impostos e com o crescimento da classe baixa, a classe média é a mais atingida. O que obriga as mulheres saírem de casa para irem trabalhar. Tanto tempo sem os filhos, quando os virem os pais irão mimá-los, acreditando que a creche esta fazendo todo o trabalho pesado. Quando maiores, as crianças irão para o ensino fundamental, onde, sem nenhuma base correta de educação, se relacionaram com crianças com a mesma situação, ou até mesmo piores, e os que não foram atingidos por essa maré acabaram se "contaminando". No fundamental os filhos já podem ficar em casa sozinhos, e o que eles fazem, sem pais, sem amigos por perto para brincar? Vão para o computador, assistem televisão, fechando dessa forma com chave de ouro, a educação do futuro da nação. É uma bola de neve que vai crescendo e se agravando com o passar do tempo. Não é culpa dos pais, não é culpa das crianças. Mas sim da humanidade que não previu as consequências de suas inovações. 

Eu posso estar redondamente enganada, não sou a dona da verdade. Você pode não concordar comigo. Ninguém pode prever o que acontecerá daqui alguns anos. Pode piorar ou pode melhorar, nunca se sabe. Eu apenas falei o que acho, e é para isso que serve este blog. Deixe se comentário, dê sua opinião, vamos debater juntos sobre essa polêmica. 

Obrigada.    



  

domingo, 25 de setembro de 2011

Apresentação

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Epígrafe


Sou bem-nascido. Menino,
Fui, como os demais, feliz.
Depois, veio o mau destino
E fez de mim o que quis.

Veio o mau gênio da vida,
Rompeu em meu coração,
Levou tudo de vencida,
Rugiu como um furacão,

Turbou, partiu, abateu,
Queimou sem razão nem dó –
Ah, que dor!

Magoado e só,
– Só! – meu coração ardeu:

Ardeu em gritos dementes
Na sua paixão sombria...
E dessas horas ardentes
Ficou esta cinza fria.

– Esta pouca cinza fria...

                                                                        
                                                                                                                 Manuel Bandeira




Olá.

Mais difícil que escrever um post para um blog é escrever a apresentação do blog.

Por isso decidi começar com um poema do Manuel Bandeira que eu amo de paixão , o Epígrafe, que retrata um pouco de mim, e com certeza de todos nós. Mas no momento não estou aqui para falar de poesia, e sim sobre mim e principalmente do meu blog, que eu acabei de criar meio óbvio, eu sei. Porém, para explicar o sentido deste blog terei que explicar porque este poema retrata o que estou sentindo no momento. Eu estou revoltada. Normal para alguém da minha idade pelo menos para os que pensam sobre as coisas ao invés de ficarem twitando que a pouco tempo começou a enxergar o lado sujo, podre da nossa realidade. Em outras palavras, quando enfim se extinguiu o famoso "Mundo Cor de Rosa" ou "Contos de Fadas" da mente ingénua da molecada. Comigo isso só foi aconteceu agora, com 16 anos, o que eu considero um tanto tardio. E ao invés de aceitar, como a maioria faz, acabei me revoltando. E eu consegui encaixar essa minha revolta no Epígrafe, apesar do Manuel Bandeira estar se referindo de outra coisa seu mau destino é na verdade sua doença e suas perdas familiares , mesmo que não tenha nada a ver sempre conseguimos nos identificar com algum poema, não é mesmo? Sobre o que exatamente eu estou revoltada vocês irão ver nos meus pots seguintes a este. Não sei se irão gostar de ficar lendo o que uma adolescente não acha certo. Mas, quem sabe vocês não tem a mesma opinião que eu. Saibam, porém, que não irei ficar escrevendo só sobre isso, procurarei sempre diversificar, falando de livros, poemas, notícias, eventos, e essas coisas... É isso o que vocês devem saber sobre meu blog no momento.

Agora, o que vocês devem saber sobre mim. Bem, já disse que tenho 16 anos, moro em Piracicaba, quero passar na USP e ser uma arquiteta 95% de certeza mas ao mesmo tempo não quero ficar decorando as matérias do vestibular e ficar enfiando-as à força na minha cabeça, como quase todos estão fazendo. Acho muito importante e útil sabermos sobre diversos assuntos e temas, não apenas de nossa área onde temos que nos especializarmos mais, obviamente, mas também sobre física, química, história. Eu sempre digo para mim mesma que devemos saber de tudo um pouco. Voltando a minha descrição, eu não sou uma pessoa popular, nem desejo ser sinceramente, e a última vez que me lembro de ter sido popular, foi na primeira séria, quando as meninas brigavam para ver quem ia ser minha amiga. Foi a última vez. Bem pelo contrário, hoje sou muito quieta, muito "na minha" digamos assim. Mas se vierem conversar comigo, dialogo "de boa". Também não sou muito "baladeira", não me deprimo quando não saio de casa, mas quando surge uma oportunidade aproveito com meus amigos. Nossa, é muito duro falar sobre nós mesmo, não mesmo? Acho que vocês já cansaram de tanto blá blá blá. Logo vão perceber que gosto muito de escrever.


Bem, é basicamente isso. Espero que tenham gostado.

Até o próximo post.
 

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