sexta-feira, 25 de julho de 2014

Apego e Desapego

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Todo mundo já esta cansado de ouvir falar sobre o consumismo que nossa sociedade vem plantando. Todo estudante provavelmente já teve que escrever uma redação a respeito disso no Ensino Médio, e alguns o defendem como algo bom e produtivo, e outros como uma doença que nos destrói. Bem, não estou aqui para escrever que o consumismo é algo bom ou ruim, mas sim para comentar sobre o paradoxo do apego e desapego material que move esse universo capitalista em que vivemos.

Acredito que quase todo mundo (tirando algumas exceções que conseguiram se libertar) possui desejos consumistas. O cidadão passou o mês inteiro trabalhando que nem escravo e quando finalmente vê uma nota verde, depois de pagar as contas e se sobrar algum dinheiro, logo irá procurar alguma coisa para comprar, alguma coisa que ele acredita que precisa muito ou que simplesmente deseja possuir. Muitas vezes esse desejo de gastar nem faz sentido. A mulher já tem trinta e poucos sapatos no guarda roupa, mas por algum motivo ela acredita que precisa de mais um para combinar com a roupa nova que ela comprou.

Esse impulso ilógico é o apego material. A enorme necessidade de ter aquilo, junto com um monte de desculpas para justificar seu desejo e com a famosa frase "Eu mereço". Isso porque a pessoa acredita que ficará feliz comprando aquilo e que todo o seu mês de trabalho sofrido será enfim compensado. Tudo bem amigo, vai lá e compre a coisa! Se ela significa tanto para você e se você gosta tanto daquilo não tem problema (aparentemente).

Mas ai é que entra o paradoxo da coisa! O desapego material. Porque aquilo que antes dele comprar tinha tanta importância para ele, a partir do momento em que ele a tem, e com o passar tempo (mais especificamente com o lançamentos de novos produtos que substituem aquele que ele tem) aquela coisa perde o valor. Passa a desprezar aquilo que tem e até mesmo a ter vergonha diante das outras pessoas por ter aquilo. Cadê aquele forte sentimento que existia antes da compra? Não existe mais, mesmo o objeto consumido ser o mesmo de antes. Se você tem um vô que gosta de relógios e tem aquele relógio antigo pra caramba, pode ter certeza que ele ama aquele relógio, mesmo existindo relógios melhores que aquele. Há um sentimento e uma lógica. Mas isso anda mudando e o velho vem se tornando "lixo" e novo algo divino.  

E dessa forma as pessoas seguem com essa vida. Trabalhando e gastando. Porque afinal é isso o que o governo e as empresas mais querem. Por isso a TV cospe na nossa cara novos produtos. Se a pessoa sabe disso tudo, dessa exploração e desse consumo exagerado, e acredita que é feliz vivendo assim, por mim tudo bem. Mas particularmente não curto esse tipo de vida.

Ai embaixo coloquei um vídeo da música Society, de Eddie Vedder, que tem haver com o que escrevi. As cenas do vídeo são do filme Into the Wild, que irei escrever sobre aqui no blog futuramente.

Espero que tenham gostado do texto e que não fiquem bravos comigo. :)






quinta-feira, 24 de julho de 2014

Skoob

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Skoob é uma rede social específica para leitores onde você pode montar sua própria estante virtual com os livros que você já leu, que você esta lendo ou que você ainda quer ler. Além de ser uma ótima fonte para pesquisar e descobrir novos livros, autores e editoras, o Skoob também possui vários grupos onde você pode se interagir com leitores que gostam da mesma literatura que a sua e até mesmo trocar livros com outras pessoas que fazem parte dessa rede, ou participar de sorteios de novos lançamentos das editoras. Tudo isso a sua disposição gratuitamente! É um ótimo site para quem aprecia a leitura e quer conhecer novas pessoas. Vale a pena ter um cadastro nesse universo dos livros.

Link: http://www.skoob.com.br/


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Filme: Filhos do Paraíso

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Incentivada pela minha mãe, decidi ver o dramático filme iraniano Filhos do Paraíso que retrata a vida sofrida de uma família humilde do Teerã. Logo no começo da história o menino Ali acaba acidentalmente perdendo os únicos sapatos de sua irmã mais nova, Zahra. Como não possuem dinheiro para comprar outro par de sapatos e com medo da punição dos pais, as duas crianças decidem manter a perda em segredo e passam a dividir os sapatos de Ali. Zahra usa os sapatos do irmão para ir na escola de manhã e os devolve na hora do almoço para ele ir para suas aulas de tarde, tendo sempre que correr para não se atrasar e levar bronca dos professores.

Essa rotina corrida e difícil dos dois irmãos cheia de aventuras e obstáculos permanece até que Ali descobre sobre uma corrida entre os estudantes cujo prêmio de terceiro lugar é um par de sapatos novos. Ele decide então participar da corrida e se esforçar o máximo para conseguir os sapatos para sua irmã.

Filhos do Paraíso é um filme sensível e cativante repleto de surpresas e emoções. Recomendo para aqueles que gostam do gênero.



 

 

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